Durante cinco dias em setembro, os jovens músicos, provenientes da Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Cuba, Equador, El Salvador, Espanha, Guatemala, Honduras, México, Panamá, Paraguai, Portugal e Uruguai, foram protagonistas do Fórum Juvenil Ibero-americano, um encontro no qual se aprofundaram sobre o papel da música como agente de mudança e ferramenta de inclusão e desenvolvimento social.
No fórum, destacaram a importância de que os Estados fortaleçam as estruturas educacionais musicais e promovam a educação musical em áreas rurais ou menos privilegiadas. Também discutiram estratégias para construir uma carreira musical e reconheceram seu papel, não apenas como intérpretes, mas como agentes de mudança que podem inspirar e liderar por meio de suas experiências e habilidades musicais.
“A música tem um papel transformador em muitas áreas, e é uma pena que não tenha tanta importância quanto, por exemplo, a matemática tem dentro de uma escola. É necessário incentivar a música”, disse a brasileira Milene Rocha, contrabaixista do Rio de Janeiro.
O encontro culminou com um concerto da Orquestra Juvenil Ibero-americana no Auditório Nacional de Montevidéu, no qual foi apresentado um repertório de claro sotaque ibero-americano, incluindo clássicos como Joyas Hondureñas, de Luis Nieto; Danzón nº 9, de Arturo Márquez; Arenal 1968; La boda de Luis Alonso e Libertango, de Astor Piazzola, entre outros.
Aprovado em 2008, durante a XVIII Cúpula Ibero-americana de Chefes de Estado e de Governo em El Salvador, o Iberorquestras tem como objetivo principal fomentar, apoiar e contribuir para o desenvolvimento e implementação da prática musical na infância, adolescência e juventude em situações de risco social. O programa tem beneficiado, há anos, milhares de crianças e adolescentes de baixa e média renda por meio da formação musical.
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