XXVI Cúpula Ibero-americana: 28 anos construindo nossa Comunidade

No dia de hoje foi realizado o Seminário “XXVI Cúpula Ibero-americana: 28 anos construindo nossa Comunidade” como parte do ciclo “Diálogos com a América Latina”, organizado pela Fundação Carolina e pela Casa de América.

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No dia de hoje foi realizado o Seminário “XXVI Cúpula Ibero-americana: 28 anos construindo nossa Comunidade” como parte do ciclo “Diálogos com a América Latina”, organizado pela Fundação Carolina e pela Casa de América. No seminário participou a secretária-geral ibero-americana, Rebeca Grynspan; a coordenadora nacional adjunta da Cúpula, Mónica Bolaños; o secretário de Estado de Cooperação Internacional e para a Ibero-América e o Caribe, Juan Pablo de Laiglesia e esteve moderado pelo diretor da Fundação Carolina, José Antonio Sanahuja.

Durante o evento os participantes dialogaram acerca de eixos temáticos da XXVI Cúpula Ibero-americana, que estão articulados com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030: “Uma Ibero-América próspera, inclusiva e sustentável”.

A secretária Grynspan recordou que é a primeira vez que os Chefes de Estado se encontrarão depois de mudanças políticas e resultados eleitorais na região, sendo esta “uma oportunidade

para o diálogo e o encontro” e tendo em conta que a Cúpula será “substantiva, interessante e exitosa”.

Ainda, sublinhou que a “Ibero-América é um dos espaços de diálogo e cooperação mais longevos, porque enfatizamos naquilo que nos une e não no que nos divide” e que “chegamos à Cúpula com tarefas cumpridas: dotação econômica para a mobilidade acadêmica Campus Ibero-América, um observatório de mudança climática, o programa ibero-americano de deficiência e propostas concretas em gênero”.

Igualmente, Mónica Bolaños manifestou que é a primeira vez que se realiza uma Cúpula Ibero-americana na Guatemala, e nesse sentido foram incluídas novas reuniões durante os dois anos a caminho da Cúpula: uma em matéria de povos indígenas, outra sobre economia e turismo, e um encontro de centros de pensamento ibero-americano.

Finalmente, Juan Pablo de Laiglesia explicou que a Cúpula servirá para definir um novo enfoque para a cooperação ibero-americana, dando mais relevância às comunidades indígenas e afro descendentes de um modo mais inclusivo e transversal, e no qual a mobilidade de talentos, a diplomacia científica e tecnológica ou a cooperação Sul-Sul, serão chaves para intensificar a coesão da Comunidade Ibero-americana.

Para terminar o diálogo, foi gerada uma conversa com o público assistente na qual se falou sobre o futuro do financiamento do desenvolvimento ou sobre o vínculo entre a cooperação e os movimentos migratórios na região.

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