Hoje e amanhã realiza-se em Buenos Aires, Argentina, o ” Fórum Econômico Mundial para América Latina 2017″, dois dias de debates de alto nível sobre as oportunidades e futuros desafios para a região.
Cerca de mil participantes de 65 países encontram-se reunidos, incluindo, aproximadamente, 600 líderes do mundo dos negócios e 60 figuras públicas e representantes de governos, entre os quais o presidente do Paraguai, Horacio Cartes, e da Argentina, Mauricio Macri.
A Secretária-Geral Ibero-Americana, Rebeca Grynspan, participou no painel “Decifrando os desafios da América Latina”, ao lado de Leonel Fernández, ex-Presidente da República Dominicana e Presidente da Fundação para a Democracia e o Desenvolvimento (FUNGLODE); Felipe Larraín Bascuñán, Professor e Diretor do Centro Latino-Americano de Políticas Econômicas e Sociais da Pontifícia Universidade Católica do Chile e Daniel Zovatto, Diretor Regional para a América Latina e o Caribe do Instituto para a Democracia e a Assistência Eleitoral (IDEA).
Durante sua participação, a Secretária-Geral ressaltou os desafios mais imediatos da região: a transformação produtiva, a proteção dos progressos na luta contra a pobreza e a desigualdade, a governança, a sustentabilidade e a integração regional.
Além disso, Grynspan expressou que a região está passando por um “processo de polarização que não ajuda a construir consensos” e que os “ciclos democráticos na América Latina” são um fato cuja “alternância é saudável e fortalecedora.”
Da mesma forma, salientou a necessidade de “investir mais no diálogo entre gerações” devido ao “descontentamento da juventude com o sistema político e democrático”, o que se justifica, por um lado, no fato de que “a sociedade e a economia vão muito mais rápidos do que o sistema “e, por outro, em um tema geracional, uma vez que ” julgam a democracia pela sua funcionalidade e já não a vêem como uma conquista”.
O debate completo pode ser visto aqui:
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