UNIA e SEGIB se aliam para fortalecer o Espaço Ibero-americano do Conhecimento

Ambas as instituições firmam um protocolo geral de atuação em matéria docente, mobilidade e transferência do conhecimento

O reitor da Universidade Internacional de Andaluzia (UNIA), José Ignacio García, e a secretária-geral da Secretaria-Geral Ibero-americana (SEGIB), Rebeca Grynspan, subscreveram, nesta manhã, um protocolo de colaboração dirigido a contribuir ao fortalecimento do Espaço Ibero-americano do Conhecimento.

Em virtude deste documento, com uma vigência de três anos, ambas as instituições se comprometem a promover, de maneira conjunta, atividades em matéria docente, de mobilidade acadêmica e de transferência do conhecimento.

O ensino online será um dos eixos principais deste acordo. Assim, entre as áreas de cooperação a desenvolver estará a capacitação do professorado em metodologias próprias da educação não presencial, necessária após o forte incremento desta modalidade por causa da pandemia da COVID-19.

Neste sentido, tanto a UNIA como a SEGIB marcam como objetivo a posta em comum de recursos docentes, oferecendo-os à comunidade ibero-americana em acesso aberto. Ainda, será impulsionado o intercâmbio de boas práticas educativas, em especial aquelas que atuem sobre a qualidade do ensino virtuais.

O protocolo incide, além disso, sobre o desenvolvimento de planos que fortaleçam a Aliança pela Mobilidade Acadêmica: Campus Ibero-América. Um projeto ao que a Internacional de Andaluzia se aderiu em 2018 e que atua como plataforma colaborativa e de cooperação para o alavancamento da mobilidade acadêmica, a capacitação e a circulação do talento no Espaço Ibero-americano do Conhecimento.

Para José Ignacio García, este acordo representa “sem dúvida, uma oportunidade para seguir aumentando os pontos de colaboração entre a nossa universidade e as instituições irmãs da América Latina”. Junto ao labor desempenhado no Grupo La Rábida, coletivo presidido pela UNIA, “ir de mãos dadas com a SEGIB vai nos permitir mais e melhores projetos acadêmicos, em especial aqueles que permitam acometer com êxito esta transformação digital que a Educação Superior mantém aberta e que representa um desafio comum para todos”.

Por sua parte, Rebeca Grynspan destacou “a importância de criar ecossistemas colaborativos e alianças que se veem fortalecidas com acordos como o que hoje foi subscrito” acrescentando que “este protocolo propõe uma agenda comum que aterrissa com ações concretas pelas quais os países ibero-americanos mostraram grande interesse”.

 

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