A secretária-geral ibero-americana, Rebeca Grynspan, participou ontem, 30 de maio, em um diálogo com jovens de todo o mundo acerca das preocupações sobre sua inserção profissional no século XXI e a prevenção da radicalização.
No diálogo participaram também Michaëlle Jean, secretária-geral da Francophonie, e Maria do Carmo Silveira, secretária executiva da Comunidade de Países de Língua Portuguesa, através de um debate aberto entre todas as partes.
O evento, organizado em Nova York pelo presidente da Assembléia Geral das Nações Unidas, Miroslav Lajčák, buscava escutar as ideias, necessidades e preocupações da juventude e aunar os esforços de numerosas alianças e iniciativas mundiais em favor do empoderamento juvenil.
Diante dos e das numerosos/as jovens assistentes, as três Secretárias reafirmaram, em seus respetivos idiomas, seu compromisso com o humanismo universal, fazendo eco do chamamento que elas mesmas lançaram em junho de 2017.
Em palavras da secretária Grynspan “esta é a primeira geração que pode erradicar a pobreza e a última que pode salvar o planeta”. Por este motivo, recordou às e aos jovens presentes que “a implementação da Agenda 2030 de Desenvolvimento Sustentável faz um chamamento a uma grande aliança mundial, e nós, as representantes dos espaços linguísticos, representamos esse potencial e esse poder de formar alianças e somar forças desde a diversidade e valendo-nos de nossa riqueza cultural e linguística”.
Outrossim, declarou a intenção dos espaços linguísticos de empoderar a juventude “criando o espaço, o âmbito, que lhes permita participar e alcançar seu pleno potencial”.
Neste contexto a secretária Grynspan participará também, junto a suas homólogas, em um diálogo de alto nível organizado conjuntamente pela SEGIB, pela CPLP, pela Francophonie, pelos Embaixadores dos Estados membros das organizações anfitriãs, representantes permanentes perante as Nações Unidas, e pela Observadora permanente da União Africana perante as Nações Unidas, Fatima Kyari Mohammed, denominado: «Multilateralismo, vitalidade do multilinguismo e alianças renovadas: quais as contribuições das áreas linguísticas e geográficas?».
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