A Secretária-Geral Ibero-Americana defende um financiamento ágil, flexível e solidário para a América Latina diante do impacto da COVID-19

A Secretária-Geral Ibero-Americana, Rebeca Grynspan, participou hoje em um encontro com os Chefes de Estado e de Governo da Argentina, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, Paraguai, Peru, República Dominicana, Uruguai e Barbados – representando a Comunidade do Caribe – além de representantes de instituições financeiras internacionais e regionais.

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A Secretária-Geral Ibero-Americana, Rebeca Grynspan, participou hoje em um encontro com os Chefes de Estado e de Governo da Argentina, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, Paraguai, Peru, República Dominicana, Uruguai e Barbados – representando a Comunidade do Caribe – além de representantes de instituições financeiras internacionais e regionais.

A conferência “Juntos por uma resposta para a América Latina e o Caribe diante da COVID-19” foi convocada pelo Presidente do Governo da Espanha, Pedro Sánchez, para apoiar os países latino-americanos em seus esforços para enfrentar o impacto socioeconômico da COVID-19.

Durante a reunião, e após escutar os discursos dos Presidentes, a Secretária-Geral Ibero-Americana agradeceu ao Presidente do Governo da Espanha pelo seu “imenso compromisso com a Comunidade Ibero-Americana” e advogou por uma maior cooperação na região, com mais integração e mais multilateralismo.

Além disso, Grynspan pediu um financiamento “que evite uma nova década perdida na nossa região” e que esteja de acordo com as necessidades atuais, “com instrumentos inovadores e ágeis, que proporcionem mais liquidez e melhores condições aos países latino-americanos”.

A Secretária-Geral Ibero-Americana se comprometeu a levar este tema à XXVII Cimeira Ibero-Americana de Chefes de Estado e de Governo de Andorra, em novembro. “Contam comigo para levar à Cimeira um projeto de trabalho concreto que reitere o compromisso com o nosso progresso.”

No encerramento da reunião, os participantes assinaram a declaração “Juntos por uma resposta para a América Latina e o Caribe diante da COVID-19“, que faz um chamado às instituições financeiras internacionais para apoiarem urgentemente os países da América Latina no âmbito macroeconômico, para estabilizar os fluxos de capital, garantir a liquidez e aumentar a margem fiscal, e no âmbito setorial, expandir os instrumentos que permitem fortalecer os sistemas de saúde e previdência social, com especial atenção ao emprego.

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