No dia de hoje celebrou-se, em Madri, o ato comemorativo do décimo aniversário da Fundação Microfinanças BBVA, que desde 2007 entregou na Ibero-América 8.200 milhões de dólares em empréstimos, entre eles 900.000 microcréditos para empreendedores de escassos recursos dos quais, 77% a populações vulneráveis e 60% a mulheres.
O ato esteve presidido pela Rainha Letizia da Espanha, que durante sua intervenção sublinhou a importância de facilitar o acesso da mulher aos serviços financeiros em populações vulneráveis da América Latina, porque “uma mulher que recebe ajuda para iniciar o seu projeto é, amiúde, invencível e resistente” assinalou.
Ainda assim, a secretária geral ibero-americana, Rebeca Grynspan, participou junto ao secretário de Estado de Cooperação Internacional e para a Ibero-América, Fernando García Casas, e junto a María Noel Vaeza, representante da Onu Mulheres, entre outros, em um painel sobre desenvolvimento e inclusão financeira onde instou a favorecer maiores níveis de inclusão financeira para populações vulneráveis em uma região na que, ainda, 40% de seus habitantes carece de acesso a serviços financeiros formais e assinalou que “a inclusão financeira está no centro do empoderamento econômico das mulheres e da igualdade de gênero”.
No ato também interveio o prêmio Nobel de Economia 2015, Angus Deaton, o qual pronunciou um discurso no qual considerou a desigualdade inerente ao progresso, e explicou que o desenvolvimento da China e da Índia reduziu o nível mundial de pobreza de 2.000 a 700 milhões de pessoas.
Igualmente, no ato, deram-se a conhecer as experiências de quatro pequenos empreendedores que viram melhorar sua vida e seu horizonte profissional graças a entidades da Fundação: a fabricante de tijolos chilena Rosa Norambuena, o carpinteiro peruano Quintín Quispe, a agricultora dominicana Diana Céspedes e a colombiana Norma Ordóñez, encarregada de um jardim de infância.
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