Instituto Ibero-Americano de Línguas Indígenas (IIALI)

Paises participantes

Mapa Iberoamérica Andorra España Portugal México Jamaica Haití República Dominicana Puerto Rico Cuba Belice Guatemala El Salvador Honduras Nicaragua Costa Rica Panamá Chile Argentina Brasil Guayana Francesa Surinam Guayana Venezuela Colombia Ecuador Perú Bolivia Paraguay Uruguay

Bolivia, Brasil, Colombia, Ecuador, Guatemala, México, Nicaragua, Panamá, Paraguay, Perú

Aprovado na cimeira

XXVII Cimeira Ibero-Americana Andorra 2020 – “Inovação para o Desenvolvimento Sustentável – Objetivo 2030. Ibero-América face ao desafio do coronavírus”

Andorra, 21 de abril de 2021

Antecedentes

A Iniciativa Instituto Ibero-americano de Línguas Indígenas (IIALI) tem sua origem na XXVII Cimeira Ibero-americana de Chefes de Estado e de Governo, realizada em Andorra em 2021, e nasce com o objetivo de fomentar o uso, a conservação e o desenvolvimento das línguas indígenas faladas na América Latina e o Caribe, apoiando as sociedades indígenas e os Estados no exercício dos direitos culturais e linguísticos.

A Iniciativa adota, entre outros, os princípios do Convênio 169 da OIT, a Declaração das Nações Unidas sobre Direitos dos Povos Indígenas e a Declaração de Los Pinos, aprovada no evento de alto nível convocado pela UNESCO e pelo Governo do México em 2020 sob o lema ¨Nada sem nós¨.

Esta declaração reconhece a importância das línguas indígenas para a coesão e a inclusão social, os direitos culturais, a saúde e a justiça; destaca a utilidade das línguas indígenas para o desenvolvimento sustentável e a preservação da diversidade biológica, já que acarreta conhecimentos ancestrais e tradicionais que unem a humanidade com a natureza. E insiste nos direitos dos Povos Indígenas à educação em seu idioma materno e à participação na vida pública utilizando seus idiomas, como requisitos prévios para a sobrevivência dos idiomas indígenas, muitos dos quais estão, atualmente, à beira da extinção.

Num princípio, participam na Iniciativa 9 países: Bolívia, Equador, Paraguai, Panamá, México, Colômbia, Nicarágua, Guatemala e Peru, além do Fundo para o desenvolvimento dos povos indígenas (FILAC).

Objetivos

  1. Fomentar o uso, a conservação e o desenvolvimento das línguas indígenas faladas na América Latina e no Caribe, apoiando as sociedades indígenas e os Estados no exercício dos direitos culturais e linguísticos, objetivo que será alcançado com a criação de um Instituto Ibero-Americano de Línguas Indígenas


  2. O.E.1. Sensibilizar sobre a situação das línguas indígenas e dos direitos culturais e linguísticos dos Povos Indígenas (comunicação social, publicação e divulgação de informação)


  3. O.E.2. Fomentar a transmissão, uso, aprendizagem e revitalização das línguas indígenas (educação, igualdade, não discriminação)


  4. O.E.3. Oferecer assistência técnica para a formulação e implementação de políticas linguísticas e culturais dirigidas aos povos indígenas (coesão social, cooperação Sul-Sul, proteção social)


  5. O.E.4. Facilitar a tomada de decisões informadas sobre o uso e vitalidade das línguas indígenas (bases de dados quantitativos e qualitativos)