Com o ânimo de avançar, somar e reafirmar o compromisso constante para eliminar as violências contra as mulheres, os organismos ibero-americanos: Secretaria-Geral Ibero-americana, SEGIB; a Organização de Estados Ibero-americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura, OEI, o Organismo Internacional de Juventude para a Ibero-América, OIJ, a Organização Ibero-americana de Seguridade Social, OISS, e a Conferência de ministros de Justiça dos países ibero-americanos, COMJIB, lançam no Dia Internacional da Eliminação da Violência contra a Mulher, que se celebra anualmente a 25 de novembro, o seguinte comunicado:
“Os Organismos Ibero-americanos reafirmamos nosso compromisso de trabalhar, de maneira conjunta e decidida, para promover as políticas públicas que garantam a autonomia plena das mulheres, livre de violência por razão de gênero.
Instamos todos os países ibero-americanos a adotar planos integrais para acabar com a cultura da violência para com as mulheres, em todos os âmbitos, e impulsionar políticas inclusivas, fortalecendo os mecanismos de proteção e prevenção, assim como implantar políticas educativas a favor de uma cultura do respeito e da igualdade entre homens e mulheres.
Os Organismos Ibero-americanos aunamos nossos esforços para buscar uma mudança profunda em nossas sociedades que permita acabar com a cultura da violência para com as mulheres, que mina os princípios fundamentais nos quais se sustentam nossas democracias.
Neste 25 de novembro, Dia Internacional da Eliminação da Violência contra as Mulheres, levantamos a voz como um frente unido contra a violência machista, compartilhando com as Nações Unidas a convicção de que proteger as mulheres e as meninas não é um gasto, é um investimento”.
Além disso, a Secretaria-Geral Ibero-americana se une – a partir de hoje – a 16 dias de ativismo propostos pelas Nações Unidas. Por isso, no dia 25, a nossa web se tingirá de laranja, assim como todas nossas postagens em redes sociais, sobre diferentes produtos (vídeos, textos e produtos multimídia). O propósito: conscientizar e recordar as muitas violências que as mulheres sofrem por questão de gênero. Também difundirá distintas ferramentas para prevenir e trabalhar, desde as políticas públicas, contra essa desigualdade e a favor de sistemas que garantam a autonomia plena das mulheres, livre de violência por razão de gênero.
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