A instalação do Sistema Nacional para a Igualdade entre Mulheres e Homens (SNIMH) coloca o México na vanguarda do caminho para a equidade de gênero, ao dar-lhe a mais alta prioridade política e ao articulá-lo a nível de todas as instituições do Governo Federal. Trata-se de um importante avanço, “que esperamos se replique em outros países da região”, manifestou a Secretária Geral Ibero-americana, Rebeca Grynspan, durante a sua intervenção no evento.
A primeira sessão do SNIMH foi inaugurada pelo Presidente Mexicano Enrique Peña Nieto, pela presidente do Instituto Nacional da Mulher, Lorena Cruz Sánchez, pelo presidente da Comissão de Igualdade de Gênero da CONAGO e pelo governador do Estado de Yucatán, Ronaldo Zapata Bello, juntamente com a Diretora do Gabinete da OCEDE perante o G-20, Gabriela Ramos e pelo presidente da Comissão Nacional de direitos humanos no México, Luis Raúl González Pérez.
Ao tomar a palavra, a Secretária Geral Ibero-americana felicitou o México por colocar o tema da mulher “no centro da agenda e dar-lhe maior apoio político”, uma vez que o caminho para uma igualdade de gênero efetiva deve gerir-se ao mais alto nível, com a participação ativa de todas as instituições, assegurou.
A Secretária Grynspan referiu também que nenhuma transformação social do século XXI será tão importante e terá repercussões de tão largo alcance como a igualdade de gênero real, porque todos os grandes desafios como a redução da pobreza e da desigualdade, encontrar novos motores de crescimento e construir sociedades mais seguras, só podem tornar-se realidade com a participação plena da mulher. “Empoderar a mulher não resolverá todos os nossos problemas, mas resolvê-los será impossível se não empoderarmos as mulheres”, concluiu.
Pelo seu lado, o presidente do México, Enrique Peña Nieto enumerou três das medidas concretas a aplicar-se de caráter imediato para que a legislação de equidade de gênero se cumpra de forma efetiva no México. “Temos de conseguir a vigência plena e a materialização na vida nacional do que determina a legislação, porque a lei por si mesma não muda a realidade, mas sim a aplicação efetiva da norma e que todos – Governo e sociedade – a assumamos plenamente”.
Em seguida um resumo do que sucedeu no evento, graças a esta reportagem do Canal Ibero-americano, sinal que nos une.
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