A Secretária para a Cooperação Ibero-americana, Lorena Larios, reafirmou nesta quinta-feira o compromisso da SEGIB com a conservação e restauração da biodiversidade, destacando os avanços da dimensão ambiental no cenário ibero-americano durante o encontro regional sobre Sistemas de Conhecimentos, Povos Indígenas e Implementação do Marco Mundial de Biodiversidade de Kunming-Montreal (MMB-KM), realizado na Colômbia.
“A Comunidade Ibero-americana tem se consolidado como um espaço para abordar questões ambientais, gerando consensos, posições comuns e ações conjuntas entre os 22 países que a compõem. Entre a Cúpula da Guatemala em 2018 e a Cúpula de Santo Domingo em 2023, foram adotados 11 comunicados especiais sobre temas ambientais”, destacou Larios, no âmbito do diálogo regional entre Governos e Povos Indígenas.
Entre os avanços alcançados na Comunidade Ibero-americana, a Secretária para a Cooperação destacou a Carta Ambiental Ibero-americana aprovada pelos Chefes de Estado e de Governo na Cúpula de Santo Domingo, que representa “o mais importante acordo político dos países ibero-americanos para responder conjuntamente à chamada tripla crise planetária: mudanças climáticas, perda de biodiversidade e poluição.”
Ela também mencionou o Comunicado Especial sobre Mudanças Climáticas adotado pelos países ibero-americanos a caminho da COP28, assim como as três redes intergovernamentais que facilitam a consulta, coordenação e geração de consensos entre os governos ibero-americanos: a Conferência de Diretores Ibero-americanos da Água (CODIA), a Conferência dos Serviços Meteorológicos e Hidrológicos Ibero-americanos (CIMHET), e a Rede Ibero-americana de Escritórios de Mudança Climática (RIOCC).
Nesse contexto, Larios também afirmou que a Secretaria-Geral Ibero-americana (SEGIB) trabalha, sob a liderança dos Governos da Colômbia e da Espanha, na ativação da rede ibero-americana de diretoras e diretores de biodiversidade.
“Este espaço de diálogo reflete justamente a interconexão entre os desafios globais, como a perda de biodiversidade, seus efeitos nos países em desenvolvimento, e como as respostas a esses desafios podem ser geradas a partir de nossa diversidade cultural, na qual os povos indígenas têm uma contribuição indiscutível”, apontou Larios.
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