Entre os dias 11 e 13 de maio, a secretária-geral ibero-americana, Rebeca Grynspan, realizou uma visita oficial ao Estado Plurinacional da Bolívia, onde manteve uma intensa agenda de atividades com o presidente Evo Morales em Llallagua e o Trópico de Cochabamba, com quem partilhou os avanços nos preparativos da próxima Cimeira Ibero-americana de Chefes de Estado e de Governo que terá lugar em Andorra, em 2020, com o lema “Inovação para o desenvolvimento sustentável – Objetivo 2030”.
Durante sua viagem, a secretária Grynspan se reuniu também com o chanceler Diego Pary, com quem coincidiram em pôr em prática um programa de intercâmbios acadêmicos com as Universidades Indígenas do Estado Plurinacional da Bolívia no marco do Campus Ibero-América. Igualmente, se reuniu com os ministros de Trabalho, Emprego e Previsão Social, Milton Gómez e de Culturas e Turismo, Wilma Alanoca Mamani.
Por outro lado, manteve um encontro com o vice-ministro de Investimentos e responsável de cooperação, Antonio Mullisaca, com quem dialogou acerca da participação do país na Cooperação Ibero-americana destacando que a Bolívia participou em 121 ações, projetos e programas de Cooperação Sul-Sul em 2017, sendo receptor em 92% dos programas e oferente em 8% restantes. Os mencionados programas estiveram focados principalmente em três Objetivos de Desenvolvimento Sustentável: Fome Zero, Saúde, e Trabalho Decente. Do mesmo modo, dialogaram acerca da participação da Bolívia em oito programas e iniciativas da cooperação ibero-americana.
Durante a visita, a secretária Grynspan também participou em uma conferência com motivo do Ano Internacional das Línguas Indígenas, que se celebra em 2019, intitulada “Aportes e Desafios da Bolívia e Ibero-América na promoção e conservação das Línguas Indígenas” onde expressou que “na América Latina são faladas 420 línguas indígenas, 20% são transfronteiriças” e fez um chamado a continuar apostando pela educação como “ferramenta fundamental para apoiar a inclusão dos indígenas na Ibero-América”, enfatizou que “educar é comunicar” e “a melhor maneira de preservar o conhecimento dos povos originários é escrevendo-o e partilhando-o”.
Finalmente, também participou no seminário “Políticas públicas para o desenvolvimento da Ibero-América” na vice presidência do país.
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