Entre 20% e 30% da população latino-americana se identifica como afrodescendente, o que representa entre 120 e 200 milhões de pessoas, com grande presença em países como Brasil, Colômbia, Venezuela, República Dominicana, Cuba e Panamá.
Daí a importância do Relatório das Organizações Afrodescendentes na América Latina, apresentado neste fim de semana no Senado do México, e previamente em cidades do Cone Sul como Montevidéu, Buenos Aires, Asunción. É um relatório que nasce da necessidade de atualizar o mapeamento de atores e organizações na América Latina, com o valor agregado de pôr em relevo a população afrodescendente desde suas capacidades e não desde suas vulnerabilidades.
“Não são unicamente destinatários de políticas nem vítimas aqueles aos quais lhes acontecem coisas, senão sujeitos que fazem com que as coisas aconteçam, que se organizam e se mobilizam para materializar seus direitos, aspirações e sonhos”, assinalou a Secretária Geral Ibero-americana, durante a apresentação no México.
Pode consultar aqui e descarregar uma cópia em PDF do Relatório das Organizações da População Afrodescendente na América Latina
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