A XIV Assembléia Geral Ordinária do Fundo para o Desenvolvimento dos Povos Indígenas da América Latina e do Caribe (FILAC) celebrada do dia 3 ao 6 de julho em Madri, com o objetivo de contribuir à adoção de políticas e estratégias institucionais relacionadas com a promoção dos direitos dos Povos Indígenas. A Assembléia contou com o apoio do Governo da Espanha e a Secretaria Geral Ibero-americana (SEGIB).
No âmbito desta Assembléia foi realizada: a Reunião da Comissão de Normatividade, a LXI Reunião do Conselho Diretivo e duas reuniões simultâneas, correspondentes à Instância Consultiva Indígena e à Instância Consultiva Governamental, nas quais foram discutidos, por separado, temas referentes à Agenda Indígena Regional, Relatório de Gestão do FILAC, a Proposta Estratégica para 2027 ”Mudando com Sabedoria”, entre outros assuntos.
Ainda assim, durante a Assembléia Geral foi realizada a eleição da nova mesa diretiva, a apresentação do relatório de atividades (2015-2017), a apresentação de novas estratégias institucionais “O FILAC para 2027 mudando com Sabedoria”, o Plano 2017-2019, elegeu o novo Conselho Diretivo 2017-2019, foram aprovadas resoluções e foi proclamado o novo Comitê Executivo e Conselho Diretivo do FILAC para o período 2017-2019.
No âmbito do mesmo evento o FILAC celebrou seus 25 anos de criação no seio da comunidade Ibero-americana, através de um ato comemorativo no qual foi projetado um vídeo institucional dos 25 anos, uma homenagem a Rodolfo Stavenhagen, Primeiro Presidente do FILAC, e as autoridades do organismo pronunciaram palavras comemorativas.
Como clausura das atividades foi realizada a Conferência Internacional: “Os povos indígenas na Agenda 2030 e nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável – Papel do Fundo para o Desenvolvimento dos Povos Indígenas da América Latina e do Caribe (FILAC)” na que a secretária geral ibero-americana, Rebeca Grynspan, participou junto a Diana Chavez, do Pacto Mundial e Myrna Cunnigham da FILAC, falando sobre os desafios da América Latina e do Caribe para implementar os ODS, dissertando, especificamente, sobre a visão ibero-americana.
Na sua intervenção, a secretária Grynspan ressaltou que “Os ODS apresentam uma oportunidade para os povos indígenas da Ibero-América. São uma janela para transversalizar a perspetiva indígena nas ações encaminhadas ao cumprimento da Agenda 2030, e assim dar um impulso decidido ao seu desenvolvimento” e continuou agregando “devemos abordar a Agenda 2030 pensando nos povos indígenas não como objetos e beneficiários das políticas de desenvolvimento, senão como atores e protagonistas”.
Veja todos os assuntos