Conforme destacado pela ONU Mulheres, em 2022, a cada 10 minutos, parceiros e familiares mataram intencionalmente uma mulher. A crise de violência de gênero contra as mulheres é uma emergência. E o pior: não é a única forma de violência.
A violência física que tira a vida de mulheres e meninas é a mais grave, mas está acompanhada de abusos sexuais, discriminação salarial, violências políticas, psicológicas e outras formas de privação de liberdade… e tudo isso ocorre simplesmente por uma questão de gênero. A discriminação contra a mulher e a desigualdade na distribuição de poder e recursos entre homens e mulheres são causas fundamentais da violência contra a mulher.
Contra essas violências, trabalham a Secretaria-Geral Ibero-Americana (Segib) e os organismos ibero-americanos (Organização de Estados Ibero-americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura, OEI; o Organismo Internacional de Juventude para a Ibero-América, OIJ; a Organização Ibero-americana de Seguridade Social, OISS ; e a Conferência de Ministros de Justiça dos países ibero-americanos, COMJIB). Juntos, no Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra a Mulher, lançam um vídeo no qual denunciam essa mácula contra a igualdade.
Para romper com essas violências, a Secretaria-Geral Ibero-Americana desenvolve diferentes projetos. “Promover o empoderamento das mulheres, prevenir a violência analógica e digital e fechar a lacuna digital de gênero são pilares essenciais para romper os ciclos de desigualdade. Incentivar espaços seguros e fortalecer a autonomia econômica das mulheres nos permitirá avançar em direção a uma sociedade verdadeiramente justa, igualitária e livre de violência”, aponta a Secretária de Cooperação Ibero-Americana, Lorena Larios.
16 dias de ativismo #NoHayExcusa
Além disso, a Secretaria-Geral Ibero-Americana se une, a partir de hoje, aos 16 dias de ativismo propostos pelas Nações Unidas. Com essa iniciativa, busca-se renovar compromissos, exigir medidas concretas e cobrar prestação de contas dos responsáveis pela tomada de decisões. Esse movimento global ganha ainda mais relevância à medida que o mundo se aproxima do 30º aniversário da Declaração e Plataforma de Ação de Pequim em 2025, – um plano visionário para alcançar a igualdade de gênero e promover os direitos das mulheres e meninas em todo o mundo.
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