O programa Iberbibliotecas foi aprovado no ano 2000 durante a X Cúpula Ibero-Americana de Chefas e Chefes de Estado e de Governo. Anos depois, em 2011, foi reformulado na XXI Cúpula Ibero-Americana realizada no Paraguai. Este programa da Cooperação Ibero-Americana leva anos promovendo a maior rede de bibliotecas públicas da Ibero-América.
O principal objetivo do Iberbibliotecas é promover o acesso livre e gratuito à leitura e à informação para todas as pessoas, sem qualquer discriminação. Para que isso seja possível, implementou uma rede ibero-americana de cooperação em matéria de bibliotecas públicas que permite gerar sinergias e potencializar recursos para o benefício comum de todos os países e cidades membros.
Desde o ano de 2013, o programa Iberbibliotecas realiza anualmente um Edital de Ajudas dirigido a bibliotecas públicas, populares e comunitárias dos países e cidades membros. Este edital tem como objetivo consolidar as bibliotecas públicas como espaços de livre acesso à informação e à leitura, trabalhar pela inclusão social e contribuir para qualificar a educação e o desenvolvimento do setor.
No total, o Iberbibliotecas concedeu ajudas e incentivos de quase 2 milhões de dólares para iniciativas que se propõem a fortalecer redes e sistemas de bibliotecas, desenvolver serviços de extensão bibliotecária e realizar ações relacionadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas. Atualmente, 11 países integram o programa Iberbibliotecas: Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, El Salvador, Espanha, México, Panamá, Paraguai e Peru. Além disso, as cidades de Medellín e Quito participam do programa.
Durante o ano de 2020, no contexto da pandemia, e em meio a grandes desafios no acesso à informação, todos os tipos de bibliotecas (públicas, comunitárias, populares, escolares, patrimoniais, nacionais e especializadas, entre outras) se reafirmaram como espaços necessários para que todos os cidadãos possam acessar informações confiáveis. Além disso, elas se posicionaram como garantes do acesso à informação e do desenvolvimento dos direitos culturais.
Graças ao trabalho da Cooperação Ibero-Americana entre os países, as bibliotecas da região se consolidaram como espaços que contribuem para a construção do futuro. Além disso, contribuíram para consolidar a ideia da biblioteca como geradora de comunidade e como um espaço democrático onde há acesso livre ao conhecimento e à informação com equidade.
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