centrais das economias ibero-americanas e de altos representantes de várias instituições internacionais, como o Banco de Compensações Internacionais e o Banco Mundial, entre outros.
Durante o encontro, foram abordados dois temas de grande relevância. Em primeiro lugar, houve um debate sobre as respostas da política monetária à crise econômica provocada pela pandemia COVID-19 e os desafios que os bancos centrais enfrentam atualmente para manter as condições financeiras favoráveis que permitam consolidar a recuperação.
De forma geral, defendeu-se que no atual contexto de elevada incerteza e de recuperação incipiente, a política monetária deve continuar facilitando a manutenção das condições financeiras favoráveis que contribuam para consolidar a saída da crise.
Além disso, houve consenso sobre a necessidade de que os bancos centrais, tanto das economias avançadas como das emergentes, permaneçam atentos ao possível surgimento de tensões nos mercados financeiros, o que poderia ocasionar uma deterioração nas condições de financiamento diante da atual situação de notável aumento da dívida pública e privada.
Em segundo lugar, houve um debate sobre o papel que as instituições financeiras internacionais vêm desempenhando na tentativa de limitar o impacto da pandemia na economia global e, em particular, nas economias mais vulneráveis.
Os participantes fizeram uma avaliação positiva da resposta das instituições financeiras internacionais após a eclosão da pandemia, principalmente por meio da concessão de financiamento de emergência e de iniciativas de alívio da dívida para as economias de baixa renda.
No entanto, foi enfatizada a necessidade de aprofundar o apoio aos países de renda média, que, em muitos casos, experimentaram retrocessos significativos em termos de pobreza e desigualdade durante esta crise e que têm que enfrentá-la com um espaço muito limitado em suas políticas nacionais.
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