O programa “Fronteiras: mais além dos limites do Estado”, organizado pelo Ministério de Cultura da Argentina, ressalta a importância política, histórica e cultural dos territórios limítrofes através de intervenções artísticas e culturais em zonas fronteiriças da Argentina.
A segunda edição do programa foi realizada, precisamente, em Formosa, na região fronteiriça do Paraguai, onde foram organizadas conversas para dar a conhecer os programas culturais da Secretaria-Geral Ibero-americana (SEGIB): Ibercena, Ibercultura Viva e Ibermúsicas.
O objetivo destes espaços é ampliar a informação e o acesso destas políticas públicas de fomento às artes cênicas, à música e às culturas comunitárias.
“É necessário construir políticas comuns que sejam capazes de gerar laços de unidade entre os territórios e propiciar a irmandade entre os povos. A cultura, como elemento dinâmico, é crucial neste processo porque se manifesta na forma em que os indivíduos se relacionam com a vida cotidiana, com parte de um território e constroem a comunidade”, explicou Federico Prieto, Secretário de Gestão Cultural do Ministério de Cultura da Nação Argentina.
Além das conversas sobre os programas culturais de cooperação, a segunda edição do projeto “Fronteiras” contou com atividades culturais, muitas delas vinculadas aos projetos promovidos pela SEGIB, entre as quais destacou a atuação do harpista paraguaio Sixto Corbalán, ganhador do programa Ibermúsicas.
Depois de Misiones e Formosa, o projeto Fronteiras será implementado também em outros três pontos de fronteira da Argentina: Em Concordia (Entre Ríos), La Quiaca (Jujuy) e Trevelin (Chubut), límitrofes, respectivamente, com o Uruguai, a Bolívia e o Chile.
Em cada cidade, será realizada una jornada para compartilhar, desde o marco do Ibermúsicas, do Iberorquestras, do Ibercultura Viva e do Ibercena, um fato cultural específico desde cada programa em articulação com o país vizinho para fortalecer a integração regional.
“Acreditamos que ‘Fronteiras’ nos brinda a possibilidade de esfumar a linha artificial dos limites entre países ao conformar uma mescla de saberes e estender pontes para pintar uma paisagem comum”, agregou Prieto.
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