Empreendedores e mip&mes de toda a Ibero-América se reuniram entre os dias 2 e 3 de julho em Buenos Aires, Argentina, no III Foro Ibero-americano da MPME, para dialogar sobre o desafio da inovação e a sustentabilidade das PMEs na região.
A inauguração do encontro contou com a participação da secretária-geral ibero-americana, Rebeca Grynspan, junto ao ministro de Relações Exteriores e Culto da Argentina, Jorge Faurie; o presidente da União Industrial Argentina, Miguel Acevedo e o vice presidente da CEOE e presidente da CEPYME Espanha, Gerardo Cueva.
Durante sua intervenção a secretária Grynspan expressou seu convencimento sobre o tratado União Europeia-Mercosul que “trará oportunidades de crescimento para as MPMEs” e destacou que desde seu ponto de vista “o problema da América Latina não é a falta de empreendimentos, senão a falta de infraestrutura de mercado e de inclusão sócio econômica”. Outrossim, enfatizou a importância da economia digital que “é a chave para ter mais e melhores empresas” e recordou que “o desafio de melhorar nosso tecido produtivo é claramente um desafio coletivo”.
Ainda assim, convidou os assistentes ao evento a “tecer as novas redes de nosso espaço produtivo na era digital” para levar a MPME ibero-americana ao setor exportador através de mais comércio intrarregional, para levá-la ao centro da agenda de desenvolvimento através de uma estratégia de crescimento inclusivo, para levá-la à grande empresa através de inovação aberta, para levá-la ao máximo de seu potencial através do financiamento, através de microlending e Venture capitals.
Por sua parte, o chanceler Jorge Faurie expressou o significado especial do evento depois da assinatura do acordo Mercosul – UE “porque teremos que trabalhar muito junto ao setor produtivo, potenciá-lo e buscar oportunidades, e ao mesmo tempo abordar tudo o que significa esta aliança estratégica com o conjunto da União Europeia”.
O evento além disso, contou com um espaço de intercâmbio de boas práticas e de discussão sobre a realidade das micro, pequenas e médias empresas ibero-americanas, suas políticas de apoio, os novos modelos organizacionais e o fomento de alianças estratégicas entre países.
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