Embaixadores Ibero-Americanos para a Cultura/

Os Embaixadores(as) Ibero-americanos(as) são pessoas de reconhecida trajetória que se comprometem a divulgar e promover o trabalho da Secretaria-Geral Ibero-Americana (SEGIB) e os valores que ela representa. Nos últimos anos, com a nomeação de Embaixadores Ibero-Americanos como Jorge Drexler e Carlinhos Brown, a SEGIB lançou essa iniciativa criando relações estratégicas e contínuas com personalidades conhecidas como referências culturais, bem como por seu compromisso com o projeto ibero-americano nas áreas de cooperação, cultura, educação e coesão social. Os embaixadores representam os valores de solidariedade, pluralidade e respeito pela diversidade da nossa região.

Jorge Drexler

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Jorge Drexler é um cantor e compositor uruguaio, com uma longa carreira profissional ligada à música e às artes. Durante sua carreira, gravou treze álbuns de estúdio e ofereceu concertos por toda Ibero-América, “o maior presente que a música me deu”, assegura.

É Embaixador Ibero-Americano para a Cultura desde 2016, embora prefira outros termos para se nomear: “Me sinto muito orgulhoso por ter sido nomeado embaixador, embora sempre acrescento que não tenho nenhuma formação diplomática. Mais do que um embaixador, sou um andarilho e estendedor de pontes”, afirma Drexler.

Veja aqui o vídeo completo do ato de nomeação

Carlinhos Brown

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Carlinhos Brown é um cantor, percussionista, compositor, artista plástico e ativista social brasileiro considerado o grande representante da cultura afro-brasileira na Ibero-América.

Carlinhos Brown é um artista da atualidade e que se conecta com o público jovem. Atualmente é técnico do The Voice Brasil e The Voice Brasil Kids. É Embaixador Ibero-Americano para a Cultura desde 2018, quando se tornou o primeiro músico brasileiro afrodescendente a receber a nomeação.

Veja aqui o vídeo completo do ato

María Marte

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Nascida em 22 de dezembro de 1978 na República Dominicana, Marte começou a trabalhar em 2003 como limpadora no restaurante El Club Allard em Madrid, onde acendeu à liderança, mantendo a excelência e as duas estrelas Michelin do local.

“As pessoas têm um destino marcado e o meu era cair no país certo e na cozinha certa. Comecei minha carreira sem formação prévia, com muito trabalho e sacrifício. Foi uma longa jornada de aprendizado e muito gratificante”, afirmou a chef.

Marte obteve, em 2014, o Prêmio Nacional de Gastronomia para o Melhor Chef de Cozinha, concedido pela Real Academia de Gastronomia da Espanha e a Cofradía de la Buena Mesa. Em 2017, como Chef Executiva do El Club Allard, recebeu o prestigioso Prêmio Internacional Eckart Witzigmann (ECKART) na categoria Inovação.

No início de 2018, Marte anunciou sua decisão de retornar ao seu país para iniciar um projeto de integração social: formar jovens de baixa renda em gastronomia e hotelaria e iniciar um programa para salvar plantas comestíveis nativas da extinção.

Veja aqui o vídeo completo do ato

Além disso, a bailaora gaditana Sara Baras, o bailarino argentino Julio Bocca e a escritora brasileira Nélida Piñón foram investidos como Embaixadores Ibero-americanos da Cultura na cidade de Cádis em 2012. O então secretário-geral ibero-americano, Enrique V. Iglesias, presidiu, junto com a prefeita da cidade, Teófila Martínez, a cerimônia de investidura realizada na Casa da Ibero-América de Cádis.

Os três artistas receberam essa distinção, que em 2010 foi concedida a Joan Manuel Serrat, Tania Libertad e Ana Belén, e no ano anterior ao futebolista Diego Forlán, como Embaixador Ibero-americano do Esporte, em reconhecimento à sua trajetória artística e ao seu compromisso com os princípios da Carta Cultural Ibero-americana.

Após receber um reconhecimento que todos eles consideraram “uma honra”, Julio Bocca afirmou que continuará apostando “para que a cultura e a educação” sigam sendo “uma semente que impulsione o trabalho” em um mundo para o qual pediu “unidade”, especialmente por parte dos governantes.

Nélida Piñón também fez um apelo à integração em uma Ibero-América na qual “somos múltiplos, dispersos e mestiços”, enquanto Sara Baras se referiu à cultura ibero-americana como “a mais maravilhosa do mundo”.