Os presidentes Colômbia, Chile, México, Peru e Portugal apostaram por reformas na educação e os sistemas de pensões assim como impulsar a regularização do trabalho e, sobretudo trabalhar pela paz para conseguir a paz e alcançar o avanço e a prosperidade na Ibero-América.
Durante o encerramento do XI Encontro Empresarial da XXV Cúpula Ibero-Americana, a presidente chilena, Michelle Bachelet se comprometeu a melhorar e trabalhar os sistemas de pensões que hoje alcançam no seu país o 40 por cento dos salários dos seus trabalhadores em ativo.
A educação foi também o pilar apostado por Chile, México e Colômbia, cujo presidente, José Manuel Santos, garantiu que espera que “Colômbia seja o país com melhor educação da América Latina em 2025”.
A capacitação dos professores é chave não só para a Colômbia senão para México, que destacou em palavras de seu presidente o valor da reforma educativa para conseguir mais produtividade e desempenho.
Docentes melhor preparados que respondam ao desenvolvimento profissional baseados nos méritos e não em favoritismos e uma inversão de 8,5 bilhões de dólares em melhorar a infraestrutura educativa é chave da reforma educativa para o presidente Peña Nieto.
Regularização e empreendedorismo
O presidente do Peru, Pedro Pablo Kuczynski falou também dos problemas da “informalidade” na regularização do trabalho que supera hoje no país andino a taxa de 65%. Se espera reduzir esta irregularidade trabalhista em 35% alcançando mais produtividade este é só um dos desafios aos que o país enfrenta afirma Kuczynski, quem incluí que se trata de um país “empreendedor” porém que se encontra com muitas travas legislativas para tramitar autorizações e facilitar a proliferação de empresas.
Da sua parte, o presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa falou do envelhecimento demográfico de países como Espanha e Portugal frente aos países latino-americanos nos quais a juventude é mais forte e empreendedora. De Sosa afirmou que “há que adaptar-se às mudanças que lideram os jovens e que passam pelo digital e a nova economia, que é o que mudará o mundo”.
E sobretudo, Paz
A estabilidade económica, a realização de reformas, a expansão do crédito e a educação como a melhor das inversões foram repetidas pelos presidentes. Porém sobretudo a paz como aliança para alcançar o avance e a prosperidade da região. “Eu quero a união de um país”, garantiu Santos durante seu discurso no qual destacou que recebeu mais de 500 propostas para trabalhar o processo de paz e avançou muito reunindo-se com partidários do “não”.
Por último, também os empresários reafirmaram seu apoio à Paz na Colômbia nas suas recomendações aos Chefes de Estado e de Governo e garantiu que trabalharão para melhorar o emprego juvenil.
Felipe VI “A paz favorecerá as condições sociais, políticas e econômicas”
Ao terminar o diálogo entre os Presidentes, SM o Rei Felipe VI foi também convidado ao estrado, e sublinhou seu desejo de que muito em breve se alcance a paz pela qual tanto trabalharam os colombianos e acrescentou que “a paz favorecerá as condições sociais, políticas e econômicas para conseguir o desenvolvimento econômico”.
Para Felipe VI, as expectativas económicas melhoram a Ibero-América e “nossas empresas multilatinas estão destinadas a jogar um papel especial no qual a inovação e empreendedorismo são elementos chaves”.
Empresas, universidades, talento, juventude e inovação são chaves para o desenvolvimento de companhias mais inovadoras, que na opinião de Felipe VI, são mais resistentes e competitivas.
Para concluir, o Rei falou sobre seu desejo de que o encontro se acerque ainda mais ao mundo empresarial ibero-americano e permita colocar em comum as estratégias conjuntas e estreitar todos os laços que nos unem.
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