A inteligência artificial (IA) é uma tecnologia que não tem tanto a ver com o que fazemos, senão com o que somos como humanidade. Esse é o grande tema deste especial. E assim o explica o neurobiólogo e professor da Universidade de Colúmbia, Rafael Yuste que pede que se proteja o cérebro como santuário de nossa mente “porque aí é gerada a identidade humana”.
Refletimos também sobre algumas das conclusões do recente IIº Foro Global sobre a Ética da Inteligência Artificial, a partir de uma conversa com Gabriela Ramos, Subdiretora Geral de Ciências Sociais e Humanas da UNESCO.
E como a digitalização afeta todos os aspectos de nossa vida, aprofundamos em amplos reportagens sobre como se verão afetados o emprego, a saúde mental e os jovens ou como nos definimos como humanidade quanto à linguagem e a criação de referências coletivos.
Contamos, além disso, com assinaturas como Gabriel Jurado, Vice-Ministro do Ministério de Tecnologias da Informação e Comunicações da República da Colômbia, na de Félix Peinado, diretor do Escritório da OIT para a Espanha, que propõe como afrontar uma transição justa para as novas formas de emprego que a IA traz Vladimir Terán, Diretor Geral Executivo da Agência de Governo Eletrônico e Tecnologias de Informação e Comunicação (AGETIC) da Bolívia, que compartilha os avanços do Anteprojeto de Lei de Proteção de Dados Pessoais e o que este representa quanto à privacidade dos dados de toda pessoa em território boliviano.
Para a Ibero-América, “A transformação digital tem uma rota e um destino claro e a cooperação é o veículo que nos permitirá alcançá-lo com a Carta Ibero-americana de Princípios e Direitos nos Entornos Digitais como guia para favorecer a participação social, econômica e políticas das pessoas”, insiste o Secretário-Geral Ibero-americano Andrés Allamand
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