A 17 de setembro foi realizado, na Chancelaria da Costa Rica, a apresentação do Relatório de Cooperação Sul-Sul na Ibero-América para o ano 2018 e do livro “Uma década de Cooperação Sul-Sul na Ibero-América”, com a participação do chanceler Manuel E. Ventura Robles.
Segundo o Relatório, a Costa Rica participou em 150 ações, projetos e programas de Cooperação Sul-Sul, a maioria na modalidade regional. Ainda assim, entre as capacidades fortalecidas no país, o relatório destaca os setores meio ambiente, saúde, agropecuário, e fortalecimento institucional e políticas públicas, enquanto serviu como oferente nos setores de meio ambiente, saúde e turismo, entre outros.
Em palavras do Chanceler Ventura “a Costa Rica impulsiona a cooperação Sul- Sul e a cooperação triangular, e aponta para fortalecer em um futuro a cooperação descentralizada” e acrescentou que “estas modalidades de cooperação facilitam a transmissão de conhecimento, ideias, experiências e destrezas técnicas, aproveitando as fortalezas e vantagens comparativas dos países. É evidente que países de renda média, como a Costa Rica, podem jogar um papel cada vez mais significativo em sua vinculação e no intercâmbio com outros países com condições similares”.
O Chefe da Diplomacia costa-ricense agradeceu a dedicação da equipe da Secretaria-Geral Ibero-americana (SEGIB) e o apoio do Programa Ibero-americano para o Fortalecimento da Cooperação Sul-Sul na elaboração das publicações apresentadas hoje.
As duas publicações foram apresentadas por Martín Rivero, coordenador da Área de Coesão Social e Cooperação Sul-Sul da SEGIB, e Daniel Castillo, secretário técnico do Programa Ibero-americano para o Fortalecimento da Cooperação Sul-Sul (PIFCSS), e comentados por Patricia González, do departamento de Cooperação Horizontal da Agência Chilena de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento (AGCID).
A apresentação foi convocada e organizada pela Direção de Cooperação Internacional da Chancelaria da Costa Rica e contou com a participação de representantes das instituições públicas costa-ricenses, membros do corpo diplomático, organismos internacionais, agências de cooperação internacional e representantes da academia.
O chanceler Ventura destacou também que “o Relatório foi constituído em um foro de reflexão e análise e, ao mesmo tempo, em uma ferramenta para os máximos responsáveis da cooperação dos países ibero-americanos para ir construindo uma posição comum ibero-americana em torno à Cooperação Sul-Sul, e sublinhou que “é o único relatório regional no mundo que permite visibilizar a gestão desta modalidade de cooperação.”
A principal novidade do Relatório 2018 apresentado, o qual sistematiza projetos do ano 2016, é que pela primeira vez se inclui uma análise individualizada de cada país ibero-americano, o que permite conhecer com maior detalhe as características da Cooperação Sul-Sul oferecida e recebida por países como a Costa Rica, os sócios com os que mais se relacionam, as capacidades setoriais que fortalece através destes intercâmbios, e, alinhado com a Agenda 2030, os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável aos que tal cooperação contribui.
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