A Embaixada da Coreia na Espanha e a Universidade Complutense de Madri organizaram, nesta manhã, em Madri, o “Foro para a Cooperação Coreia-Ibero-América”.
A secretária geral ibero-americana, Rebeca Grynspan, participou na inauguração do Foro junto a Park Hee-kwon, Embaixador da República da Coreia; Antonio Pérez-Hernández e Torra Diretor Geral para a Ibero-América do Ministério de Assuntos Exteriores e Cooperação da Espanha; Huh, Tae-wan, Diretor Geral para a América Latina e o Caribe do Ministério de Assuntos Exteriores da República da Coreia e Eugenio R. Luján, Decano da Faculdade de Filologia da Universidade Complutense de Madri.
No ato analisou-se o plano de cooperação entre a Coreia e a comunidade ibero-americana com especialistas do setor público, privado, acadêmico e empresarial, por ocasião do primeiro aniversário da incorporação da República da Coreia à Comunidade Ibero-americana em qualidade de Estado Observador, durante a XXV Cúpula Ibero-americana de Chefes de Estado e de Governo.
A secretária Grynspan solicitou levar a relação com o mencionado país a um novo nível “ampliando e dando conteúdo concreto à cooperação” e destacou que “a Coreia exemplifica a capacidade de um país de transformar seu destino com compromisso e visão”.
Igualmente, destacou que “a cooperação entre a Coreia e a Ibero-América é uma cooperação de segunda geração, que transcende a mera transferência de recursos para se basear no aprendizado, na cooperação (mais que somente na ajuda), na formação de capacidades, na transferência de conhecimento e de boas práticas”. Uma cooperação mais simétrica e horizontal, baseada na solidariedade, na parceria, na capacidade de trabalhar juntos e de somar forças.
Desde a sua solicitação de ingresso como país Observador da Conferência Ibero-americana, a Coreia manifestou o seu interesse em cooperar nas áreas nas quais acumulou maior experiência: a educação (em particular a cooperação entre institutos educativos), as tecnologias da informação e o conhecimento, a inovação, e a ciência (especialmente a mobilidade de cientistas), e é nesta linha na qual está avançando.
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