A Iniciativa Ibero-americana para Prevenir e Erradicar a Violência contra as Mulheres foi aprovada na XXVII Cimeira Ibero-americana de Chefes de Estado e de Governo celebrada em Andorra, em 2021. Esta iniciativa de Cooperação Ibero-americana nasce da vontade dos países membros de contribuir à eliminação de todas as formas de violência contra as mulheres na Ibero-América.
No marco da XXVII Cimeira Ibero-americana, celebrada em Andorra, sob o lema “Inovação para o desenvolvimento sustentável – Objetivo 2030: Ibero-América frente ao desafio do Coronavírus”, foram aprovadas quatro novas Iniciativas de Cooperação Ibero-americana. Desta maneira, os 22 países da região conseguiram chegar a acordos multilaterais que buscam construir uma Ibero-América mais igualitária, justa e sustentável.
Desde 2005, os Chefes de Estado e de Governo manifestaram nas Cúpulas Ibero-americanas o seu compromisso por transversalizar a perspectiva de gênero na Cooperação Ibero-americana. Desta maneira, foi possível promover a igualdade de oportunidades e reduzir a desigualdade perante a lei.
Vice-Presidentas e líderes de organizações multilaterais da Ibero-América assinaram uma declaração na qual fazem um apelo aos Estados da região para que assegurem a participação igualitária das mulheres em todas as esferas de decisão.
A Secretária-Geral Ibero-americana participou no diálogo temático “A crise dos modelos de desenvolvimento econômico e mundial e seu impacto nas mulheres e nas meninas, com um enfoque no contexto da COVID-19” organizado pela ONU Mulheres e pelo Governo do México, e na sessão especial “Beijing +26, ações legislativas rumo à igualdade” organizado pelo Senado do México.
Em um evento organizado pelo Governo do Equador com apoio da ONU Mulheres e a Secretaria-Geral Ibero-americana (SEGIB), foram apresentados os resultados do estudo “Avanços e desafios legislativos em matéria de autonomia e empoderamento econômico das mulheres na Ibero-América”.
No ato participou a secretária-geral ibero-americana, Rebeca Grynspan, junto ao diretor da publicação, Enrique Iglesias; a vice presidenta da Colômbia, Marta Lucía Ramírez; a diretora regional da ONU Mulheres para as Américas e o Caribe, María-Noel Vaeza; a diretora de Desenvolvimento Global do ISGlobal, Leire Pajín e a moderação da editora da revista, Cristina Manzano.
A 8 de março, Dia Internacional da Mulher, o Ministério para a Transição Ecológica e o Desafio Demográfico da Espanha organizou um ciclo de debate sobre a liderança das mulheres no presente e futuro de um desenvolvimento sustentável e inclusivo que deve incorporar em todas suas vertentes a perspectiva de gênero.
No dia Internacional da Mulher, o PNUD e a ONU Mulheres, lançaram um relatório denominado «Os impactos da COVID-19 na autonomia econômica das mulheres na América Latina e o Caribe» onde analisaram as principais medidas de políticas públicas com enfoque de gênero que foram tomadas nos países da América Latina e o Caribe.
A crise interage com as brechas preexistentes e as amplia, de modo que a desigualdade de gênero, que é transversal a toda a estrutura socioeconômica, se viu aprofundada e agravada na América Latina.
