Durante a mesa redonda de chanceleres, no marco do 30º aniversário das Cúpulas Ibero-americanas, a vice-presidenta do Governo e ministra de Relações Exteriores da Colômbia, Marta Lucía Ramírez, ressaltou a importância de continuar trabalhando pela mobilidade e pelo intercâmbio acadêmico e profissional.
“Temos de conseguir que a Ibero-América possa homologar programas acadêmicos que nos permitam oferecer educação universitária aos jovens da Ibero-América, que possam se formar na Espanha ou na Colômbia, ou na Argentina, ou no México, ou em Portugal, e que homologados estes programas, nossos jovens possam trabalhar em qualquer um dos países da região, se é que tiverem obviamente a licença para trabalhar ali”, assinalou.
Marta Lucía Ramírez destacou que a Colômbia ostentou a Secretaria Pro Tempore da conferência em duas oportunidades. A primeira foi em 1994 para a IV Cúpula Ibero-americana, sob o lema “o comércio e integração como elementos do desenvolvimento ibero-americano”. A segunda ocasião foi na XXV Cúpula Ibero-americana em 2016. Sendo o eixo central desta conferência a juventude, o empreendimento e a educação.
Em outro momento, mostrou sua preocupação pelos jovens ibero-americanos que sofrem mal-estar social, descontento e desesperança. “É por isso que temos de desenvolver políticas muitíssimo mais eficientes para conseguir empreendimentos de escala que sejam sustentáveis, que sejam rentáveis, que perdurem no tempo e que sejam a resposta à necessidade de um ingresso estável para nossos jovens”, grifou.
Ainda assim, destacou que a “Colômbia foi o primeiro país da Ibero-América em criar a primeira política pública de empreendimento que se chamou jovens empreendedores exportadores” em 1998, quando o Presidente era Andrés Pastrana. Além disso, comentou que a princípios de 2021 foi lançada a nova Lei de Empreendimento, a qual outorga facilidades para a criação e desenvolvimento de novos empreendimentos e empresas no país.
Finalmente, a chanceler da Colômbia reiterou que os estados ibero-americanos “estamos prontos como soldados para servir ao desenvolvimento desta visão que contempla a articulação de atividades e estratégias a nível ibero-americano”.
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