Allamand se referiu a quão pertinente resulta observar a Costa Rica como caso de êxito e referência mundial em políticas meio ambientais vinculadas ao desenvolvimento sustentável de seu país, para gerar um crescimento econômico sustentável e inclusivo perante um mundo onde a emergência climática e as desigualdades são os grandes problemas estruturais aos que devemos responder, tanto a escala global como em nossa região Ibero-América.
Neste sentido, o presidente da Costa Rica, expressou que é necessário o fortalecimento do compromisso de trabalho conjunto pela estabilidade regional, a defesa do multilateralismo, os direitos humanos, o fortalecimento democrático e institucional, o desenvolvimento sustentável verde, azul e inclusivo na região ibero-americana.
“Somos a primeira geração que enfrenta a possibilidade de que a próxima geração não tenha um planeta no qual viver, e a humanidade não está dando uma resposta à altura do desafio”, manifestou o presidente.
Por sua parte, a Costa Rica trabalhou arduamente e, em meses passados, alcançou um acordo histórico com o Equador, a Colômbia e o Panamá para a proteção e manejo das ilhas do Coco, Galápagos, Malpelo e Coíba, assim como do ecossistema único entre as ilhas que conformam o Corredor Marinho do Pacífico Este Tropical.
Também realizou, por exemplo, ações como a ampliação do Parque Nacional Ilha do Coco que passou de uma área de 2.034 km2 a 54.844 km2 e da Área Marinha de Manejo do Bicentenário com uma área de 9.649 km2 a 106.285.56 km. Com isto será possível salvaguardar espécies e ecossistemas frágeis e ajudará a combater efeitos da mudança climática.
O presidente Alvarado enfatizou que a recuperação pós COVID-19 deve ser verde, e que devemos trabalhar para largar o vício dos combustíveis fósseis, o qual adoece a economia quando sucedem situações como os ataques contra à Ucrânia. “Devemos renunciar à exploração petroleira, porque seguir nessa linha ameaça os avanços contra a mudança climática”, disse.
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