No dia de hoje foi realizado o Foro Econômico Internacional da América Latina e do Caribe “Repensar a globalização para o desenvolvimento inclusivo e a juventude” organizado pela OCDE.
A secretária geral ibero-americana, Rebeca Grynspan, participou do painel “A América Latina e o Caribe frente às mudanças da globalização” junto a Francisco Cabrera, Ministro de Produção da Argentina; Henrique Meirelles, Ministro de Fazenda do Brasil; Rémy Rioux, Diretor Geral da Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD); Luis Carranza Ugarte, Presidente Executivo do Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF) e Santiago Levy, Vice-presidente de Setores e Conhecimento do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).
“A América Latina está em um momento em que deseja mais integração” indicou a Secretária Grynspan, e destacou que a região “quer mais abertura” e apresentam-se vários cenários, neste momento, que ajudariam nesse caminho:
- a criação de uma agenda com a Europa, aproveitando a próxima Cúpula CELAC-UE, que “permitiria harmonizar regras e normativa para maior integração entre as duas regiões” e “a atualização de convênios”;
- a convergência inter-regional entre os dois grandes blocos do Mercosul e a Aliança do Pacífico
- a colaboração entre os países da região, não somente em temas econômicos, também em “cooperação académica, pesquisa, mercado digital” etc.
- a integração com o pacífico, com a China como sócio importante
Ainda assim, destacou a necessidade de buscar complementaridade entre as instituições buscando associações para “potenciar nossas sinergias e potencialidades obtendo melhores resultados e conseguindo um maior efeito”.
Por sua parte, e em concordância com a Secretária Grynspan, Rémy Rioux da Agência Francesa de Desenvolvimento destacou que “é chave encontrar novas formas de cooperação entre a Europa e a América Latina” e Luis Carranza do CAF acrescentou que “a América Latina necessita um grande pacto por um crescimento com inclusão social”.
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