- Foram promovidas 1000 iniciativas no âmbito social, na economia produtiva e no fortalecimento
institucional. - A saúde, a agricultura e o desenvolvimento legal e judicial estão entre as áreas destacadas.
- Este formato de cooperação horizontal entre iguais e sem intermediários consolida-se como um modelo de enorme vigor
O “Relatório de Cooperação Sul-Sul 2015” foi apresentado hoje pela Secretária Geral Ibero-americana, Rebeca Grynspan, juntamente com os responsáveis da cooperação zdos países ibero-americanos. Em apenas oito anos desde a sua primeira edição, o Relatório tornou-se numa referência internacional e a análise que oferece assume especial valor no quadro do atual debate global sobre a agenda pós-2015 de desenvolvimento.
De acordó com o Relatório, em 2013 esta modalidade da cooperação aos 576 projetos e 399 ações partilhadas, das quais mais de um terço se destinou a fortalecer capacidades no ámbito social (sobretudo em saúde), enquanto que um terço se focou em promover setores Produtivos (especialmente o agropecuário).
Além disso, numerosos projetos dirigiram-se ao fortalecimento das instituições governamentais, incluindo a administração pública, ao desenvolvimento legal e judicial, à segurança pública e aos direitos humanos.
Durante a apresentação, Rebeca Grynspan destacou que “Ao longo destas oito edições, o Relatório da la Cooperação Sul-Sul na Ibero-América permitiu-nos destacar as mais de 8.500 iniciativas de Cooperação Sul-Sul e Triangular com as quais os nossos países reforçaram os seus processos de desenvolvimento… milhares de experiências de cooperação que foram muito bem avaliadas pelos nossos países e pelas nossas gentes, porque entendem que o intercâmbio entre realidades próximas multiplica as possibilidades de gerar um impacto positivo”.
O “Relatório da Cooperação Sul-Sul 2015” sublinha o enorme vigor da Cooperação sul-sul na América Latina, que se transforma assim numa referencia global, e valoriza as quase 1000 iniciativas de Cooperação Sul-Sul promovidas pelos países ibero-americanos ao longo do ano de 2013.
O relatório destaca numerosas iniciativas de cooperação entre países, como as dedicadas a fortalecer a luta contra a violência contra as mulheres (Peru e El Salvador, através das suas experiências nacionais); as que abordam questões relativas à saúde pública como são o controlo do consumo de tabaco e os cuidados à incapacidade (Uruguai e Equador); ou a dotação de sistemas que permitam melhorar a gestão dos desastres naturais (varias iniciativas bilaterais do Brasil e da Argentina com países da América Central e do Caribe– El Salvador, Guatemala e República Dominicana).
Um modelo chave para o futuro
O Relatório revela o auge da cooperação sul-sul na América Latina e a Sua crescente importancia a nível global, tanto pelos beneficios diretos que esta modalidade de cooperação gera, como por fortalecer as capacidades de decisão, gestão e de implementação da cooperação para o desenvolvimento, que prepara os países para se inserirem melhor na arquitetura da cooperação internacional para o desenvolvimento das próximas décadas, que está a ser definida este ano.
O Relatório da Cooperação Sul-Sul na Ibero-América nasce em 2007 como documento pioneiro no mundo, oferecendo pela primeira vez um olhar panorámico sobre esta modalidade de cooperação, centrada nos 19 países da América Latina.
O Relatório representa o mais completo exercício intergovernamental de sistematização da cooperação sul-sul para uma região em desenvolvimento.
Na sua oitava edição, Relatório consolidou-se como uma referencia a nível internacional.
Para aceder à informação pormenorizada do relatório completo, incluindo o resumo executivo e infografias, visite:
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