A Secretaria-Geral Ibero-Americana apresenta um guia informativo sobre preconceitos de gênero e promoção de linguagem inclusiva com o objetivo de criar ambientes de trabalho mais igualitários, alinhados com os princípios e objetivos dos Organismos Ibero-Americanos.
O guia aprofunda conceitos-chave e analisa os preconceitos de gênero mais comuns nas práticas organizacionais do dia-a-dia e nos diferentes processos de recursos humanos das organizações. O documento também oferece ferramentas e estratégias práticas para abordar e mitigar os preconceitos de gênero nos ambientes de trabalho e, especificamente, na tomada de decisões relacionadas com as pessoas da organização.
Desde 2015, os Organismos Ibero-Americanos trabalham na incorporação da perspectiva de gênero no sistema Ibero-Americano por meio de políticas e ações conjuntas, incluindo o fortalecimento das capacidades institucionais como um elemento chave e fundamental para avançar na transversalização da perspectiva de gênero.
“Os organismos Ibero-Americanos têm um compromisso com a igualdade de gênero que se reflete nas diferentes políticas e ferramentas que disponibilizamos. Nessa linha, construir ambientes de trabalho inclusivos e livres de preconceitos de gênero representa uma prioridade para a SEGIB”, afirma a Secretária para a Cooperação Ibero-Americana, Lorena Larios.
Para o Secretário-Geral Ibero-Americano, Andrés Allamand, este guia é mais um passo para erradicar as violências sofridas pelas mulheres em múltiplos aspectos das suas vidas, impedimentos para que elas possam viver em igualdade.
“Na SEGIB, somos conscientes da discriminação e da desvantagem que o preconceito de gênero representa para as mulheres e meninas em todas as dimensões e fases da vida. Estes preconceitos de gênero têm um impacto real na igualdade de oportunidades no mundo do trabalho. De acordo com o Índice de Normas Sociais de Gênero do PNUD (2023), 46% das pessoas no estudo acreditam que os homens deveriam ter mais direitos a um emprego do que as mulheres e 43% acreditam que os homens são melhores executivos do que as mulheres. Portanto, é fundamental trabalhar no fortalecimento institucional das capacidades para a identificação e mitigação desses preconceitos de gênero”, acrescenta Allamand.
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