Com o objetivo de contribuir desde a comunidade ibero-americana e das instâncias políticas da Conferência Ibero-americana a alcançar os compromissos nacionais em matéria de sustentabilidade ambiental, a Secretaria-Geral Ibero-americana (SEBIB) apresentou no Foro de Ministras e Ministros de Meio Ambiente da América Latina e o Caribe, celebrada no Panamá, os mandatos meio ambientais, convertidos, cada vez mais, em uma prioridade para a comunidade.
O desenvolvimento da Carta Meio ambiental, em coordenação com outros atores e a Secretaria Pro Tempore (SPT); uma Conferência Ministerial de Meio Ambiente no Equador, e um relatório de Cooperação Sul-Sul e Triangular na Ibero-América sobre meio ambiente serão três dos grandes marcos a desenvolver rumo à Cúpula Ibero-americana de Chefes de Estado e de Governo, que será celebrada no Equador em novembro de 2024.
“A dimensão meio ambiental na Conferência Ibero-americana está baseada em uma perspectiva de desenvolvimento, adaptável às prioridades nacionais e ajustada aos valores de consenso, solidariedade e diálogo”, assinalou Jorge Andrés Osorio, em representação da Secretaria-Geral Ibero-americana.
Durante o encontro se constatou o peso dos temas ambientais na Ibero-América, plasmados em uma Carta Meio ambiental Ibero-americana, o instrumento de mais alto nível político acordado nesta matéria pelos representantes dos 22 países em Santo Domingo 2023. O fato de contar com um eixo específico para Meio ambiente dentro da cooperação ibero-americana e os distintos comunicados aprovados nestes anos falam de como a dimensão meio ambiental já é um fato no marco da Agenda 2030.
Serviços Meteorológicos e Hidrológicos e Escritórios de Gestão de Riscos de Desastres
Também no Panamá, a Secretaria-Geral Ibero-americana apresentou uma exposição sobre como melhorar a coordenação entre os serviços meteorológicos e hidrológicos nacionais, os ministérios de meio ambiente e as entidades e sistemas de risco de desastres. Nela foi exposto o trabalho e projetos em curso das redes ibero-americanas (CIMHET, de sistemas hidrológicos e meteorológicos, e CODIA, de diretores de água). Foi destacada, especialmente, a importância de aumentar os recursos dos Serviços Meteorológicos e Hidrológicos Nacionais e dos Escritórios Nacionais de Gestão de Risco de Desastres, para garantir um melhor conhecimento do risco de catástrofes, observações sistemáticas e melhora da coordenação das alertas precoces específicas e de grupo com as entidades meio ambientais.
Ainda, foram apresentadas algumas histórias de sucesso, como o projeto “Geração de cenários regionalizados de mudança climática para a América Central”, o qual é parte do programa EUROCLIMA, um visor de cenários para a região centro-americana que tem em conta as necessidades dos usuários setoriais dos países.
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