Hoje é o Dia das Nações Unidas para a Cooperação Sul Sul, no que também comemoramos um dos marcos fundacionais desta modalidade de cooperação: a aprovação do Plano de Ação de Buenos Aires (PABA), instrumento que sintetizou muitas das propostas políticas e conceituais dos países em desenvolvimento, especialmente referente à necessidade de estabelecer um modelo mais equilibrado de relações internacionais e de cooperação.
Nos últimos 10 anos, a Ibero-América acumulou e intensificou sua experiência em Cooperação Sul Sul, que se carateriza por ser horizontal, solidária, voluntária, de igual a igual e construída a partir do aporte e aprendizados de cada um dos países.
O Relatório da Cooperação Sul Sul na Ibero-América, realizado pela SEGIB, acumula uma década de análise e sistematização das iniciativas de cooperação sul sul e triangular que os países da Ibero-América realizam e representa um instrumento de análise sólido sobre a evolução desta modalidade de cooperação e sua orientação para a consecução da Agenda 2030 de desenvolvimento sustentável.
Em sua intervenção na sede das Nações Unidas em Nova York, em um evento comemorativo do Dia da Cooperação Sul Sul, o Vice ministro de Relações Exteriores da Argentina se referiu ao trabalho da SEGIB em Cooperação Sul-Sul através deste relatório que este ano cumpre sua décima edição.
O último Relatório da Cooperação Sul-Sul na Ibero-América 2017 revisa os aportes dos projetos de cooperação sul sul em diferentes setores para a consecução de cada um dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.
Assim, os projetos de Cooperação Sul-Sul bilateral desenvolvidos pelos países serviram como um meio de implementação efetivo para os ODS, arrojando várias conclusões: aquelas que se derivam da classificação dos projetos segundo o principal ODS ao que contribuem e as que são obtidas ao analisar e revisar o vínculo que os projetos criaram entre os diferentes ODS.
Os resultados explicam como a implementação da cooperação sul sul na Ibero-América significou um importante esforço de ação coletiva, fundado na solidariedade entre os membros de uma comunidade de países diversos e entre nossa região e o resto do mundo. Trata-se de uma solidariedade baseada no respeito mútuo e na premissa de que não há país tão rico que não possa aprender nem país tão pobre que não tenha algo que aportar.
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