Próteses 3D para vítimas do conflito, projeto do Laboratório de Inovação Cidadã pela Paz

O projeto abordará a impressão em 3D de próteses em código aberto (licenças livres) para vítimas de minas antipessoais.

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Os Laboratórios de Inovação Cidadã, organizados pela Secretaria-Geral Ibero-americana, são espaços abertos e colaborativos para a experimentação, onde se congregam anualmente mais de 100 cidadãos de diferentes países.

Estes cidadãos trabalham durante 15 dias no projeto e desenvolvimento de projetos inovadores para o bem comum, projetos que previamente foram selecionados mediante convocatórias de ideias que são lançadas nos 22 países da Ibero-América.

Entre os dias 13 e 25 de fevereiro de 2018 será realizado em Pasto, Colômbia, o Laboratório de Inovação Cidadã pela paz e o pós-conflito (#LABICxlaPAZ), laboratório organizado pela SEGIB e o governo da Colômbia através da Alta Conselharia para o Pós-conflito da Presidência. Nesta ocasião serão desenvolvidos 10 projetos vinculados aos âmbitos prioritários do pós-conflito na Colômbia: direitos humanos e convivência, desenvolvimento local alternativo, cultura de paz e reconciliação.

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O projeto “Próteses 3D para vítimas do conflito” é uma das 10 iniciativas escolhidas por convocatória pública, e trabalhará na impressão em 3D de próteses em código aberto (licenças livres) para vítimas de minas antipessoais, reduzindo assim em 600% o custo das próteses tradicionais. Na Colômbia as minas antipessoais e munição sem explodir produziram 11.508 vítimas, 80% delas perderam algum de seus membros.  Pessoas da zona de Nariño participarão no projeto garantindo que, uma vez terminado o laboratório, possam difundir o conhecimento e seguir fabricando as próteses em todo o país.

O projeto surge da união de dois projetos apresentados: Auto fabricantes de Madri e a comunidade de fabricantes de próteses de Nariño. Madri e Nariño atuam assim como uma iniciativa internacional, compartilhando avanços e desenvolvimentos tecnológicos que permitem dar continuidade a seus projetos em benefício da sociedade.

O colombiano Esteban Alexandrer Paz Díaz e a italiana residente na Espanha Camila René Maggi  propuseram o projeto, e trabalharão junto a outros 9 colaboradores (também escolhidos mediante convocatória pública) em seu desenvolvimento. Estes colaboradores são: Brenda Berenice Rivera, mexicana; Esteban Bravo Botina, colombiano; Julio Cesar Prado Jiménez, equatoriano; Camilo Gonzalez Ceron, colombiano; Juan Carlos Gordon Paredes, colombiano; Stefany Perez Argoti, colombiano; Adriana Ivette Ávila Alvarez, espanhola; Francisco Díaz Montero, espanhol e Gabriel Gómez, argentino.

 

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