A Argentina e o Chile voltam a triunfar no Festival de Cine Ibero-americano de Huelva e, em sua 43ª edição fizeram-no com a ópera prima de Cecilia Atán e Valeria Pivato, La novia del desierto, que recebeu o Colón de Oro ao melhor longa-metragem depois da decisão unânime do jurado.
Sem dúvida esta coprodução mostrou-se como a triunfadora indiscutível do certame, ao ter conseguido convencer o jurado pela qualidade de suas interpretações principais. Assim, a atriz Paulina García levou o Colón de Plata à melhor atriz e seu companheiro de elenco, Claudio Rissi, o mesmo prêmio, mas na categoria de melhor ator.
Além do mais, a fita levou o prêmio paralelo à melhor coprodução cinematográfica, que é concedido pela Secretaria Geral Ibero-americana.
A atriz Paulina García e a distribuidora do filme, Lorea Elso, saíram ao cenário para recolher o galardão que receberam das mãos da presidenta do jurado, a diretora mexicana Lucía Carreras. Depois de agradecer o prêmio, Lorea Elso quis dedicá-lo a “todas as Teresas do mundo que cada dia se lançam à estrada para mudar a vida daqueles que as rodeiam”.
Através de Paulina García, as diretoras de ‘La novia del desierto’ fizeram chegar uma mensagem de agradecimento até Huelva. “Sonhávamos fazer um filme que atravessasse fronteiras e hoje podemos dizer que ‘La novia del desierto’ é parte do mundo”, asseguraram Cecilia Atán e Valeria Pivato desde a Argentina.
O jurado também ficou impressionado pelo filme brasileiro ‘Elis’, concedendo o Colón de Plata ao Melhor Diretor a Hugo Prata, assim como o Colón de Oro à Melhor Contribuição Técnico-Artística.
Os espectadores, por sua parte, decidiram que o filme merecedor do Prêmio do Público, patrocinado por Holea, fosse ‘Luna grande, un tango por García Lorca’, de Juan José Ponce.
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